Em Portugal Continental a água não facturada representa 29% da distribuída nas redes, sendo que, na Região Autónoma da Madeira (RAM), a situação é ainda muitíssimo mais grave, com uma percentagem de cerca de 70% - quase duas vezes e meia superior à média do Continente -, num valor global desperdiçado pelo país de, aproximadamente, 300 milhões de m³ anuais. Para ajudar a combater este flagelo económico e ambiental, a D.RAM executa diversos serviços, dos quais se destaca o de detecção de fugas de água, quer para entidades públicas, quer para particulares, fundamentalmente subdividido em duas etapas:
• Análises de Gabinete, que determinarão os locais mais prováveis de fugas e roturas e;
• Utilização em Campo de equipamentos desenvolvidos para a sua detecção com a maior assertividade, reduzindo a duração da pesquisa e minimizando o erro na localização.
Para este serviço de detecção de fugas a D.RAM também faz contratos de performance, que apresentam as vantagens de, por um lado, não ser necessário a Entidade Gestora (EG) escolher os locais de pesquisa (já que a D.RAM percorrerá a rede), como, por outro – e principalmente - não envolverem qualquer risco para o Cliente.
Assim, se a fuga for por ele confirmada após abertura de pavimento no local indicado pela D.RAM, essa detecção será cobrada. Caso não se confirme, a D.RAM pagará todo o trabalho de reposição das condições iniciais, sob a forma de multa.
Refiram-se ainda dois aspectos:
• A confirmação de fugas detectadas pela D. RAM tem atingido resultados de excelência, bem acima dos 90%;
• O retorno do investimento da EG em cada detecção é da ordem de semanas, consequência da água que se deixará de desperdiçar. A título exemplificativo refira-se que, mesmo numa fuga com um caudal de, apenas, 1m3/h, uma EG que compre a água a 0,30€/m3 terá o retorno do seu investimento em 45 dias.